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As 48 leis do poder
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Última atualização em 08/10/2025 6:44 PM
Edição definitiva em capa dura, com fitilho, do clássico sobre poder e liderança. “O homem que tenta ser bom o tempo todo está fadado à ruína entre os inúmeros outros que não são bons” – Nicolau Maquiavel Todos querem ter poder. Mas poucos sabem o que fazer para alcançá-lo. Como conseguir aquela promoção tão esperada? O que fazer para conquistar a admiração dos colegas e neutralizar quem vive tentando derrubá-lo? Como ser o queridinho do chefe? Em As 48 leis do poder, o leitor aprende a manipular pessoas e situações para alcançar seus objetivos. E descobre por que alguns conseguem ser tão bem-sucedidos, enquanto outros estão sempre sendo passados para trás. Querer ser melhor do que o chefe, por exemplo, é um erro fatal. “Faça com que as pessoas acima de você se sintam confortavelmente superiores(…) Faça com que seus mestres pareçam mais brilhantes do que são na realidade e você alcançará o ápice do poder”, diz Robert Greene no capítulo “Não ofusque o brilho do mestre”. “Não se comprometa com ninguém”, “Banque o amigo, aja como espião” e “Aniquile totalmente o inimigo” são algumas das demais leis analisadas pelo autor. Além de oferecer o “caminho das pedras”, ele cita casos de sucesso e de fracasso revelados à luz de suas regras. Para ilustrar o que diz, Greene recorre a fábulas e a episódios reais da História, e usa e abusa de citações. O leitor se embrenha pela cartilha através de estrategistas como Clausewitz e Sun-Tsu, estadistas como Bismarck, sedutores como Casanova, filósofos como Nietzsche, escritores como Balzac e, claro, diplomatas como Maquiavel. Os textos abarcam um período de mais de três mil anos e foram pinçados em civilizações tão diferentes quanto a antiga China e a Itália renascentista. O resultado, segundo seu próprio autor, é uma espécie de “manual das artes da dissimulação”. Porque a habilidade de dominar as emoções, diz Greene, é o fundamento básico do poder. Controle seus sentimentos e você terá o outro nas mãos. “O poder é um jogo social. Para aprender a dominá-lo, você deve desenvolver a capacidade de estudar e compreender as pessoas”, ensina o autor. E, para quem acredita que participar de jogos de poder é uma atividade condenável, ele faz um alerta: Não adianta querer ficar de fora. O mundo é como um imenso e dissimulado cassino e todos nós fazemos parte dele. Quanto mais rápido você descobrir as regras do jogo, maiores serão as suas chances de sucesso. “Quanto melhor você lidar com o poder, melhor você será como pessoa. (…) Se o jogo do poder é inevitável, vale mais ser um artista do que negar ou agir desastradamente”, diz Greene.
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The author masterfully weaves together a collection of captivating narratives, each carrying a profound message. These stories not only resonate with the reader but also serve as powerful reminders of the resilience of the human spirit. The profound impact of these tales has, without a doubt, altered my outlook on life.
The book doesn't just narrate stories; it takes you on a journey of self-discovery and enlightenment. The examples shared within its pages have made me reflect on my own life, fostering a deeper understanding of the human experience.
In essence, this book is more than just a collection of stories; it's a catalyst for personal growth and introspection. If you're looking for a read that goes beyond mere entertainment and leaves a lasting imprint on your soul, I highly recommend immersing yourself in this exceptional work. It's a literary gem that has made a significant difference in the way I navigate through life.
“A morte de Ivan Ilitch” foi a minha primeira experiência de leitura com as obras do grande escritor Liev (ou Lev) Tolstói. Não posso dizer que foi o meu primeiro contato com uma obra russa, pois estou na metade de “Crime e Castigo” de Dostoiévski, contudo foi a primeira obra russa que tenho o prazer de concluir.
“A morte de Ivan Ilitch” é considerada uma novela (ou seja, uma narrativa breve), mas apesar de ser de rápida leitura, dado o número de páginas (76), trata-se de uma leitura densa, difícil de ser lida. Não se torna difícil no sentido da linguagem e nem do enredo, mas dos sofrimentos suportados pelo Ivan Ilitch – nossa personagem principal. Para quem já presenciou tais sofrimentos, a narrativa de Tolstói mostra-se bastante verossímil e perturbadora.
Como mencionado, a novela em si não passa da página 76, comportando nas páginas posteriores uma vasta fortuna crítica, com textos do tradutor Boris Schnaiderman e de Paulo Ronái. Há ainda informações adicionais sobre Schnaiderman e o próprio Tolstói nas últimas páginas.
O tradutor Boris Schnaiderman brinda-nos com uma tradução direta do russo, maravilhosa e muito bem feita. A revisão também não deixa a desejar, não encontrei nenhum erro sequer. Como sempre a Editora 34 tem a melhor edição de autores russos do mercado. A propósito, a minha única ressalva, quanto à edição, é o preço. Acho que a Editora 34 poderia melhorar um pouco os preços dos livros, deixando essas preciosidades mais acessíveis para todos os públicos. Eu paguei o valor cheio (fora da promoção) e, por isso, achei um pouco salgado para um livro tão fino, apesar do brilhantismo da obra.
Quanto à tradução em si, só gostaria que o tradutor tivesse acrescentado mais algumas notas de rodapé, principalmente em relação as expressões em francês e questões culturais russas, mas quem sou eu para falar algo de Boris Schnaiderman? Ele era um tradutor perfeito! Gênio sem precedentes.
Quanto à entrega, sempre rápida e impecável, mesmo em tempos de Black Friday!
Resenha (sem spoilers a partir daqui):
Ivan Ilitch – nosso protagonista – vivia uma vida bastante comum. Casara-se por conveniência – como era o costume da época –, formou-se num curso clássico e trabalhava num emprego seguro e que proporcionava a ele e sua família uma vida confortável. Tudo ia bem, até que Ivan se descobre doente e começa a questionar a sua vida (toda a sua vida).
A vida e a morte de Ivan Ilitch convida-nos a refletir sobre as nossas escolhas, sobre aquilo que realmente queremos na vida e aquilo o que realmente importa. Será que as aparências importam tanto assim? Será que as pessoas valem unicamente pelo seu status social? Será que uma vida bem vivida é aquela vida que todos queriam ter, menos você? A vida calma e pacata de Ivan abre-nos os olhos para os momentos que perdemos e os momentos que não teremos mais de volta. A hora do fim seria o único momento em que deveríamos pensar no começo, ou devemos refletir todas as noites sobre o que estamos fazendo de nossas vidas? Tolstói força essa reflexão quando diz:
“Via neles a si mesmo, tudo aquilo de que vivera, e via claramente que tudo aquilo era não o que devia ser, mas um embuste horrível, descomunal que ocultava tanto a vida como a morte (...)” (página 72).
Ivan Ilitch é uma obra maravilhosa e densa, apesar do tamanho. Ela esfrega em nossas faces a fragilidade das coisas, a fragilidade de nossos mundos perfeitos, ela nos mostra o que de fato importa e nos faz refletir antes do fatídico fim.
“E se isto é assim – disse ele consigo – e eu parto da vida com a consciência de que destruí tudo o que me foi dado, se não se pode mais corrigi-lo, que fazer então?” (página 72).
E assim termina a vida de Ivan Ilitch.
Eu recomendo a leitura muito mesmo! Para quem nunca leu um russo (como era o meu caso), recomendo que comece por este, vale muito a pena!
Boa leitura a todos!
A mídia não pôde ser carregada.
Produto chegou bem embalado, e estou amando a leitura, com certeza é um livro que almenta a inteligência emocional e nos dá estratégia pra sobreviver ao dia a dia. Lidar com a mente humana é desafiador e esse livro é de grande ajuda.